domingo, 17 de setembro de 2017

ERRO CRASSO


Marco Licínio Crasso, nascido em uma família rica na Roma Antiga, entrou para a política e obteve expressivos ganhos financeiros graças a alianças e acordos que beneficiaram seus negócios. Mas mesmo possuindo uma das maiores fortunas da História, no quesito popularidade podemos dizer que Crasso era um Cônsul decorativo ...

Então, convencido de que para ter a popularidade de que gozavam Julio Cesar e Pompeu Magno precisaria de uma grande conquista militar, inventou de invadir Pártia (com quem Roma tinha um tratado de paz). Mesmo com a oposição de muitos romanos, Crasso partiu rumo ao seu intento, e com uma tropa de cerca de 42.000 soldados avançou pelo deserto da Mesopotâmia. Encontraram parte das forças de Pártia nas proximidades da cidade de Carras. Liderados pelo general Surena, cerca de 10.000 homens (a maior parte do exército estava em confronto com a Armênia) não tomaram conhecimento da superioridade numérica dos romanos e massacraram seus oponentes. 
Da tropa romana alguns foram feitos prisioneiros, outros conseguiram fugir ... mas a grande maioria morreu no confronto, inclusive Crasso.
Há quem diga que foi desse fato histórico que surgiu a expressão “erro crasso” (quando nos referimos a algo estúpido e/ou sem planejamento). O que sei é que passados 21 séculos, inocentes continuam morrendo pelos erros, ganância, vaidade e incompetência dos governantes.

domingo, 10 de junho de 2012

SOBRE A CORRUPÇÃO E OS ETs


No ano de 1968, Erich von Däniken lançou um livro com o provocante titulo “Eram os Deuses Astronautas?”
O livro, em resumo, sugere que obras fantásticas (como as pirâmides) e idéias geniais (como as de Da Vinci) teriam tido uma “ajudinha” de seres extraterrestres (astronautas de outros mundos). Däniken apresenta vários exemplos em que, realmente, parece impossível que os indivíduos de determinada época, com recursos limitadíssimos e conhecimento muito aquém do que temos hoje, possam ter realizado coisas tão complexas.
Fui ler esse livro, uns 20 anos após a sua publicação. E fui lembrar dele, uns 20 anos após tê-lo lido. Ouvindo um discurso do vereador Werner Rempel, onde ele falava a cerca da corrupção na política.
Werner dizia mais ou menos o seguinte, que “os políticos corruptos não são de Marte, nem de Júpiter ou Saturno ... são aqui da Terra mesmo.”
Não sei se Werner leu o livro de Däniken. Mas não pude evitar o seguinte raciocínio “as ideias grandiosas até podem ter origem em seres extraterrestres ... mas as mesquinhas, são bem nossas”
Ou seja, os políticos corruptos são na verdade pessoas corruptas. Pessoas que buscam levar vantagem sobre os outros. E existem corruptos por todos os lados. Afinal, os famosos “gatos” de luz/Net também são atos corruptos. E o “esperto” que tranca o cruzamento só para não pegar o sinal vermelho? Corrupto. A idéia de levar vantagem e de ganhar sem esforço, resultam em atitudes corruptas. Por isso, diariamente somos bombardeados por denuncias de corrupção ... médicos, advogados, contadores, engenheiros, empresários, funcionários públicos ... parece que ninguém escapa, nem o leiteiro que “desdobra” o seu produto com água, nem o padeiro que pouco tempo atrás (quando o pão era vendido em unidades) mantinha o preço mas diminuía a massa.
É assustador pensar que não temos nenhum segmento profissional livre deste problema. Ou temos? Felizmente, parece que sim. É único mas ele existe. Após fazer essa descoberta passei a pensar nas tentativas frustradas de encontrar alguma irregularidade. Grampos, escutas, câmeras escondidas ... Nada. Tudo perda de tempo. Não se tem provas, sequer existem denuncias. Nunca ... nada. Minto. Até existiram algumas denuncias, mas logo foram desmascaradas. Eram apenas tentativas de difamar e constranger todo o segmento.
Acredito, inclusive, que logo que o Vaticano descubra a pureza desses profissionais, teremos o primeiro caso de canonização coletiva.
Mas agora, fica a dúvida: se realmente a corrupção é coisa de terráqueos ...seria a Imprensa Astronauta?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Memória passional

Essa foi copiada do excelente blog "Rapadura Açucarada" http://rapaduradoeudes.blogspot.com/

NO TEMPO QUE MERTIOLATE ARDIA
No tempo que mertiolate ardia
Não existia bullying, mas a porrada comia
Não havia emo assim nas ruas, em plena luz do dia
E o que se sabia de rede era onde você dormia

No tempo que mertiolate fazia chorar
Não havia iPod, Ipad, nem essa coisas de twittar
Não havia facebook e você tinha de conversar
Não existia Restart tentando aprender a cantar

No tempo que mertiolate queimava
O Rubinho tava em casa e o Senna emocionava
E na Sessão da Tarde só filme bom passava
E até aquele locutor todo mundo aturava

No tempo que mertiolate era pra macho
Ninguém ficava on line com cara de tacho
Ia pra rua brincar e de noite via Cambalacho
E só pra ter como rimar, vou dizer o que eu acho

Que no tempo que mertiolate te faziar correr
Não tinha Wikipédia pra você não ter que ler
Nem Google pra te mostrar tudo que você não quer ver
Pois no tempo que mertiolate ardia, a coisa era pra valer
.

sábado, 3 de setembro de 2011

21 anos sem SRV


Stevie Ray Vaughan foi um dos maiores “blueseiros” da história e, na minha opinião, o  melhor guitarrista (ao lado de Hendrix) de todos os tempos.
Se ainda estivesse vivo, completaria 57 anos em 03/10/2011, três dias antes do show de Eric Clapton em PoA.
Mas, como dizia Renato Russo: “os bons morrem jovens”.
Em 27/08/1990 após um show com Eric Clapton, Buddy Guy, e outras feras, SRV embarcou em um helicóptero juntamente com alguns integrantes da banda de Clapton. O helicóptero caiu logo após a decolagem ...
O corpo de Stevie Ray Vaughan está enterrado no Laurel Land Memorial Park, em Dallas, no Texas, mas sua obra continua viva entre os que amam a boa música.

Vamos começar light com um som acústico (mas não tente fazer em casa) e depois partimos para quebradera.



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A LIBERDADE DE ROBERTA

Roberta sempre foi uma mulher muito atraente. Admirada e desejada por todos que tinham a graça de conhecê-la, desde muito cedo causou alvoroço na sociedade com seu comportamento fora dos padrões da época. Como se não bastasse sua personalidade forte, não se sabe se por necessidade financeira ou aptidão natural (ou as duas coisas), Roberta iniciou na prostituição. Mas nunca gostou de ser chamada de prostituta. Não, preferia “puta”. Acreditava que era melhor para o marketing.
Corajosa e determinada, Roberta enfrentou a sociedade retrógrada e as autoridades repressoras, sem nunca se acovardar. Prestou seus serviços sem fazer distinção de raça, credo ou gênero.
E Roberta parecia mesmo um poço de virtudes. Além de ser agraciada com belas curvas, também tinha seu dom empreendedor. Começou aliciando/treinando algumas meninas que possuíam características parecidas com as suas, e logo, de prostituta/puta passou a proprietária de prostíbulo, ou puteiro como ela preferia. E, nesse ponto, o fato de exercer uma atividade não regulada era uma vantagem, afinal, não tinha a quem prestar contas da qualidade do serviço, e seus clientes não tinham uma autoridade ou entidade a quem recorrer no caso de insatisfação com o serviço prestado.
E Roberta prestava vários serviços a importantes figuras da sociedade. Enriqueceu rapidamente, fez a alegria de muitos e levou outros tantos a ruína social e financeira ... “Roberta fudeu com muita gente” – diziam.
Rica, visual atraente, carisma diferenciado, e com influência sobre algumas autoridades - seja por favores ou simplesmente pelo silêncio - foram alguns dos fatores que, por algum tempo, garantiram que não prosperasse quaisquer tentativas de instalarem concorrência aos seus serviços.
Mas o tempo passa, e Roberta já não é a mesma, nem seus serviços. E apesar de ainda ser muito atraente, já não encanta a todos. Então, a concorrência ganha força. E vejam só, aparece até quem queira regulamentar esses serviços.
“É um absurdo”. Roberta não aceita, e brada aos seus clientes “não se deixem enganar, eles querem acabar com a PUTARIA”.

domingo, 20 de dezembro de 2009

A alma não tem segredos que o comportamento não revele - Lao-Tsé

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Dia desses, lá pelas 8 horas da matina, caminhava na praça Saturnino em direção ao Calçadão. Pouca gente por perto, quando de repente uma senhora derrubou uma nota de R$ 50,00 (novinha, nem dobrada estava). Aos gritos de "MOOÇA, MOOÇA" tentei, sem sucesso, chamar sua atenção para avisar. Corri, peguei a nota e a entreguei para a apreçada senhora. Depois disso, escutei o comentário de alguém que tinha presenciado a cena: "esse não vai ficar rico nunca".
... fiquei preocupado, não com a previsão/maldição do vivente e sim em pensar que essa é uma idéia comum entre as pessoas ... só se dá bem quem é "esperto", a maldita Lei de Gerson "leve vantagem você também".
E meu medo não é de ser trapaceado por esse tipo de pessoa, meu medo é em quem essas pessoas VOTAM.

domingo, 6 de dezembro de 2009

2010


Tenho que abandonar algumas estruturas estruturadas predispostas a funcionarem como estruturas estruturantes